Resident Evil: Conspiração Umbrella é o primeiro de uma série de sete livros sobre a mais famosa franquia de horror já lançada. Surgiu como complemento à série de vídeo-games da Capcom em 1998. O livro conta basicamente os acontecimentos de Resident Evil, o jogo original de 1996 lançado para PSX, posteriormente para Sega Saturn (1997) e Microsoft Windows, Nintendo DS e PSN (download).
Quando vi este livro pela primeira vez, foi à venda em uma livraria, enxerguei o livre e me surpreendi, pois nem sabia que havia livros baseados na série Resident Evil. Como sou fã da série Resident Evil e apreciador de uma boa leitura não pensei duas vezes, adquiri os três livros na hora. Coleciono vários itens do universo Resident Evil, os livros na pior das hipóteses apenas iriam aumentar a coleção. E de fato se mostraram bons livros. Talvez por ser um livro voltado aos jovens a leitura é bastante fácil e rápida. Quem é habituado a ler livros clássicos vai ler Resident Evil: Conspiração Umbrella com muita facilidade. Parágrafos curtos, poucos diálogos e um português acessível tornam o livro uma leitura indicada para momentos curtos e não exige total atenção do leitor.
Bem, após a compra fui pesquisar a respeito e descobri que é uma série de sete livros escritos pela americana S. D. Perry (Stephani Danelle Perry) e destes apenas 3 foram lançados no Brasil. Estes livros foram escritos com história diretamente ligada aos jogos de video game, bem ao contrário dos filmes Resident Evil que seguiram uma história paralela (sem falar que são péssimos).
Este primeiro livro, o Conspiração Umbrella, relata os fatos ocorridos em Resident Evil (1996), juntamente com cenas extras não presentes nos jogos. O livro começa com a recente chegada de Jill Valentine, policial filha de um ladrão, ao grupo S.T.A.R.S., a equipe mais bem preparada da polícia de Raccoon City, o início dos acontecimentos na Floresta de Raccon, o pedido de socorro da equipe Bravo, a saída repentina da equipe Alpha em direção à floresta de Raccoon e todos os fatos mostrados no jogo: a chegada à mansão Spencer, o terror vivido na mansão e a descoberta dos monstros infectados pelo T-Vírus.
A história teve de ser ajustada para ser um bom roteiro de livro. Após a chegada à mansão, Jill, Barry, Wesker e Chris se separam e com isso os acontecimentos de cada um dos quatro são contatos aos poucos. Em torno de duas páginas de cada vez para cada um dos quatro, com isso a história se desenrola com os quatro membros da S.T.A.R.S., contanto um de cada vez. Com isso, em geral, cada um dos quatro acaba acessando lugares diferentes durante a história e poucas vezes se reúnem. Como exemplo, surge a porta do corredor que dá acesso ao jardim da Mansão Spencer, a dos 4 emblemas. Cada um dos 4 membros da S.T.A.R.S. consegue um emblema e coloca ali, sem saber que os outros membros conseguiriam os demais. Também nota-se que apenas Chris, juntamente com Rebecca, foi à casa do Guarda (Guardhouse). Enquanto isso, Jill, Barry e Wesker foram direto para as cavernas, onde a morte de Enrico não poderia deixar de ser destaque. Mas as adaptações pouco interferiram no enredo, na verdade tornam plausível a história, já que no jogo original de 1996 não é possível fazer o final salvando os 4 membros, mesmo que a Capcom tenha tornado essa a história oficial dos acontecimentos do jogo.
Interessante para os fãs é rever a todo momento cenas do jogo sendo bem contadas no enredo do livro. A todo momento o leitor revê salas, inimigos, armadilhas, as armas clássicas do jogo, os fatos ocorridos bem descritos no livro são prato cheio para qualquer fã da série. Também não poderia deixar de estar presente a violência, existem cenas bastante violentas, como no início do livros as mortes na Floresta são detalhadamente descritas, a autora não poupa o leitor nem de saber como morreram duas meninas vitimas de cachorros.
A edição brasileira
A edição brasileira foi lançada pela Editora Benvirá, possui 230 páginas, 23cm de altura. A tradução é de Gustavo Hitzschky, por sinal muito boa. O acabamento do livro é bom, capa bem feita, papel de boa qualidade, mas faltou uma capa dura, até mesmo para manter o livro com aspecto de novo com o passar do tempo. Certamente o valor do livro não permite um acabamento mais refinado, a edição que comprei custou 25 reais, um preço bastante acessível, convidativo a todo público. Minha consideração final é que este livro não pode deixar de estar presente na coleção de qualquer fã de Resident Evil.
Interessante para os fãs é rever a todo momento cenas do jogo sendo bem contadas no enredo do livro. A todo momento o leitor revê salas, inimigos, armadilhas, as armas clássicas do jogo, os fatos ocorridos bem descritos no livro são prato cheio para qualquer fã da série. Também não poderia deixar de estar presente a violência, existem cenas bastante violentas, como no início do livros as mortes na Floresta são detalhadamente descritas, a autora não poupa o leitor nem de saber como morreram duas meninas vitimas de cachorros.
A edição brasileira
A edição brasileira foi lançada pela Editora Benvirá, possui 230 páginas, 23cm de altura. A tradução é de Gustavo Hitzschky, por sinal muito boa. O acabamento do livro é bom, capa bem feita, papel de boa qualidade, mas faltou uma capa dura, até mesmo para manter o livro com aspecto de novo com o passar do tempo. Certamente o valor do livro não permite um acabamento mais refinado, a edição que comprei custou 25 reais, um preço bastante acessível, convidativo a todo público. Minha consideração final é que este livro não pode deixar de estar presente na coleção de qualquer fã de Resident Evil.